A cerca de um mês do concerto dos Canadianos Arcade Fire no Pavilhão Atlântico, que, aliás, abre a tournée europeia da banda, o Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que o concerto não se poderá realizar. É que o concerto acontece mesmo na véspera de começar a primeira Cimeira da NATO em Portugal, que decorrerá nos dias 19 e 20 de Novembro, na FIL, mesmo junto ao Pavilhão Atlântico.
O promotor do concerto, Álvaro Covões, diz que só uma garantia oficial e formal do Governo é que o impedirá de realizar o concerto, e que nesse caso a sua promotora terá que ser indemnizada.
«Este espectáculo tem um potencial médio de receita entre 600 a 620 mil euros», sendo que cem mil entrariam nos cofres do Estado como impostos, disse Álvaro Covões.
«Temos todas as licenças legais para fazer o espectáculo, inclusive a licença da IGAC [Inspeção-Geral as Actividades Culturais] e até agora ninguém formalmente me disse que não posso fazer o espectáculo», garantiu o promotor.
Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) foi peremptório: «Se o concerto se vai realizar ou não, não sei, mas naquele sítio não pode ser. Naquele sítio e naquela data não vai acontecer».
Álvaro Covões referiu que foram já vendidos cerca de 14 mil bilhetes para o concerto dos Arcade Fire em Lisboa.
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